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Mais 150 mudas de espécies nativas são plantadas na Floresta Albert Löfgren

Projeto socioambiental decorre de parceria entre AEHDA, FHO e ITESP

No último sábado (3), professores, funcionários e alunos estiveram reunidos na Floresta Alberto Löfgren, localizada em frente ao Centro Ambiental FHO/AEHDA, para mais um evento de plantio do Projeto Carbono Zero, da FHO.


Ao todo, 150 mudas de espécies de árvores nativas foram plantadas na área com o objetivo de neutralizar a emissão de gás carbônico gerada durante os últimos eventos da Instituição em 2022: a XXII Semana SIPAT e os eventos dos cursos de Psicologia, Biologia, Contabilidade, Economia, Educação Física, Pedagogia, Biomedicina e Fisioterapia. As atividades foram acompanhadas pelas professoras responsáveis pelo Projeto Carbono Zero, Raíssa Silveira de Farias e Cintya Aparecida Christofoletti de Figueiredo.


O plantio também contou com a participação do Presidente da Fundação Hermínio Ometto, Sr. Fernando Fernandes Alvares Leite; o Reitor do Centro Universitário, Prof. Dr. José Antonio Mendes e do Pró-reitor de Graduação, Prof. Dr. Olavo Raymundo Jr.


O Projeto Carbono Zero tem como objetivo quantificar, neutralizar e propor medidas de redução das emissões de Gases do Efeito Estufa (GEE) geradas durante a realização dos eventos por meio do plantio de árvores. A iniciativa da FHO busca reduzir os impactos da Instituição no meio ambiente e contribuir com a Missão de formar cidadãos compromissados com a construção de um mundo social, ambiental e economicamente sustentável. Veja fotos do Evento


Albert Constantin Löfgren

Johan Albert Constantin Löfgren, também conhecido como Alberto Löefgren, foi um botânico sueco naturalizado brasileiro, notado principalmente por ter sido um dos pioneiros do conservacionismo brasileiro e responsável pela criação de algumas das primeiras áreas protegidas do país.

Ao sugerir, em 1901, que as crianças cultuassem as árvores – pelo menos um dia do ano – Löfgren pretendia inspirar aos “homens do amanhã” o amor pelas florestas que “resultam em proteção contra os prejuízos da areia movediça; dos ventos; preservação das nascentes; aumento da beleza das passagens e alimento no suprimento de lenha sendo que tudo isso resulta de importância para o povo e para o País”.

Por sua iniciativa, do engenheiro João Pedro Cardoso e do poeta Coelho Netto, em 7 de junho de 1902 realiza-se na cidade paulista de Araras a que que foi considerada a primeira “Festa das Árvores do Brasil", com mudas produzidas no Horto Botânico da Cantareira.

Antecedendo à Festa das Árvores de 120 anos atrás, inspirada no tradicional Arbor Day dos EUA, escreveu para o Jornal do Brasil o seguinte manifesto:


"Acontecimentos há que na história de um povo marcam uma época; acontecimentos que simbolizam o marco inicial de uma nova estrada através de regiões apenas adivinhadas, e onde a cada passo novas maravilhas se sucedem, até que o hábito de as ver constantemente, faz-nos aceita-las como coisa natural, como coisa necessária e cujo início, cujo ponto de partida já ninguém se lembra mais. Assim foi com o acontecimento da primeira estrada de ferro que hoje nos parece tão comum, tão simples e tão conhecida, que nada mais nos recorda a emoção produzida pelo aparecimento da primeira locomotiva, cujo silvo estridente, há tão pouco, pela vez primeira ecoava nas nossas majestosas florestas virgens.

O Arbor Day também terá a mesma sorte, mas, como a locomotiva, ser-nos-á ele igualmente necessário e havemos de nos habituar a ele do mesmo modo e, ainda como a locomotiva, trazer-nos-á ele igual benefício, e com a vantagem maior de em vez de consumir as nossas belas e ricas florestas, como tem feito a locomotiva, ele nos há de restituí-las melhoradas. Terá o Arbor Day, portanto, sorte de dar-nos o que a locomotiva nos tirou e fornecer ainda a esta mesma locomotiva o que necessita para que ambos, de mãos dadas e unidas como irmãos, possam trabalhar no aumento constante do nosso progresso da grande pátria brasileira. Eis o que fará o Arbor Day. Eis o que significa também esta bela iniciativa da próspera cidade de Araras no faustoso dia de hoje."

 

Com informações e fotos de: Ass. Comunicação FHO / Instituto Histórico e Geográfico de Santos

AEHDA: Mário Joanoni - MTb 025.546

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